30 de janeiro de 2008

Perdidos no Destino

O que eu mais gosto nesses seriados americanos - os BONS, ressalte-se; não falo daqueles bizarrões da Pamela Anderson.. - é a capacidade que alguns têm de me instigar. Meu irmão alugou a 3ª temporada do conhecidíssimo LOST. O capítulo que mais me interessou e me deixou perplexa foi o episódio que focaliza o personagem Desmond (o "profeta").
Desmond

Pra quem não acompanha, nem conhece, vou resumir de forma compreensível. Imagine um londrino sem muito sucesso dar a volta ao mundo numa regata só pra convencer - a si mesmo - e ao pai de sua ex (que ainda ama muito), acabar numa ilha bizarra, na qual a sua principal e fundamental contribuição será a idiota tarefa de digitar uns números num pc e apertar um botão. Tudo bem, é patético. Imagine agora que um senhor teima que isso é idiotice - não discordo do Locke! - e impede o moço de apertar o botão. A ilha - e quiçá o mundo - sofre coisas bizarras, como tremores e colorações celestes. Concomitante a isso, Desmond tem uma espécie de sonho, no qual volta anos atrás, quando ainda estava com sua namorada. Ele vai comprar um anel pra pedi-la em casamento. PORÉM, na loja, a senhora da joalheria afirma que ele não vai se casar, que o seu destino está traçado, e é imutável. Mesmo que faça coisas que mudem o seu trajeto, o Universo mover-se-á sabiamente, fazendo com que o desequilíbrio provocado seja reestabelecido, e que o Destino mostre a que veio. Essa história me lembrou "O Alquimista" (livro do Paulo Coelho).
Emocionante! Não só o déjà vu de Desmond, o episódio em si, mas tocar nesse assunto. O futuro é imutável? O caminho já está traçado? Mesmo que digamos "eu faço meu destino", será que não agimos tolamente a favor dele, virando seus reféns, sem perceber?

Acredito na versão do seriado. Há destino, há "compensações" de desvios do Destino. Mas há o livre-arbítrio: você escolhe o que vai fazer, não é obrigado. Mesmo assim, se você tem que fazer alguma coisa, vai acabar fazendo, nem que seja após inúmeras reencarnações (essa teoria só vale pra quem acredita em vida após a morte). O fim da história vai ser o mesmo, só o jeito dela se desenvolver que muda. Não digo que a solução é conformar-se com o que ele proporciona. Talvez seja seu destino se revoltar contra o próprio Destino! É válido lembrar que considero a vida um baita rpg (alguém achou que não iria ter NENHUMA citação nerd?! Pobre ilusão!): amadurecemos (subimos de level :P), conquistamos nossos objetivos (matamos uns dragõezinhos :D), conhecemos pessoas (os paladinos e arqueiros :B) e chegamos ao nosso objetivo ( seja lá qual for..).

Exemplificando, vou usar o filme "Efeito Borboleta": se o rapaz protagonista fizesse o caminho X, iria parar em Y, sem a namoradinha; se ele fosse pelo caminho A e chegasse em B, ficaria sem a namoradinha também; mas se ele perseguisse ela em Z e fosse parar em W, com ela, alguma coisa muito ruim aconteceria e o mundo iria pro beleléu: o desequilíbrio incompensável. Destino do infeliz (igual ao de Desmond): não importa o chororô, é ficar sem ela, e tá acabado. Essa é a idéia.



Ah, e a participação do Santoro em LOST foi triste. Deram um papel CHINELO pra ele, e sua atuação não me agradou.

A Autora, que a recém leu o post de seu colega inquebrável, pra não rachar a cara de ninguém, achou por bem trocar o assunto que já estava ficando saturado; porém, em breve VOLTAREMOS com os geeks! :P (e a saga continuará... MUA-RÁ-RÁ-RÁ-RÁ!! *música de fundo: Luke Skywalker versus Darth Vader*) Uma pequena prévia do que está por vir:

A doçura de Darth Vader! =D

Geeks 2.2

Segundo uma definição de Lia Portocarrero, "...é o rapaz (ou moça) que nutre alguma obsessão por algum assunto a ponto de a) pesquisar; b) colecionar coisas; c) fazer música; d) escrever sobre (normalmente acompanhado de pesquisa); e) não sossegar enquanto não descobrir como funciona; f) não dormir enquanto o programa não rodar."

Segundo Paul Graham, "Existe uma forte correlação entre ser esperto/inteligente e ser nerd, ou melhor, há uma correlação inversa maior ainda entre ser nerd e ser popular. Ser esperto parece fazer a pessoa não popular". E dessa forma que vem a conotação pejorativa.

Os Nerds são conhecidos por um determinado estereótipo, muito divulgado em filmes ou desenhos animados, que geralmente não correspondem a realidade total. Eles não têm um padrão próprio de vestuário e são muito sociáveis quando se sentem confortáveis no ambiente.

Apesar de serem uma Tribo Urbana, é difícil reconhecê-los no dia-a-dia pois, ao contrário das outras tribos, não tem um estilo facilmente reconhecível à primeira vista. Tampouco gostam dos mesmos tipos de música, e nem todos freqüentam os mesmos lugares (com exceção, é claro, a convenções de quadrinhos e ficção científica).



Destas tribos nerds, com certeza sou um comics geek, além de um pouco nintendo geek (gamer em geral). Alguém saberia me explicar o que é um Larper geek?

O Autor ainda promete ser um Linux geek...

29 de janeiro de 2008

Geeks 1.1

O termo Nerd é um estereótipo que descreve uma pessoa com dificuldades de integração social e mesmo atrapalhada que no entanto nutre grande fascínio por conhecimento ou tecnologia. É utilizado desde o final da década de 1950 no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Na década de 1960 difundiu-se a sua conotação pejorativa, aplicado a pessoas com inteligência geralmente acima da média, com alguma dificuldade em se relacionar socialmente, e que não obedece aos padrões, principalmente físicos e intelectuais da sociedade, tornando-se uma pessoa marginalizada, tímida e solitária. Entretanto o termo nerd vem sendo usado por determinados grupos relacionados a interesses específicos como forma de se identificarem.



Dos grupos acima, me encaixo nos "super-geeks". E você? se encaixa em algum grupo? Em breve trarei mais grupos de nerds...

O Autor, mesmo não sendo um especialista, possui conhecimentos em todas as áreas, com exceção dos food geeks.

27 de janeiro de 2008

Meninas Mais ou Menos (M³)

Caros leitores: depois de conquistar uma incrível companheira para as publicações no blog (pra quem não percebeu ou está desatualizado, falo da Danielle), recebi de presente um texto da minha amiga e fiel leitora do blog, a Lia Paula (para que não sabe, ela comenta com o codinome "acacabouonescau, título do próprio blog que mantém e eu recomendo - clique aqui para conhecer). Na esteira das minhas teorias, ela me enviou uma de autoria própria, que segue abaixo:

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AUTORA: LIA PAULA BERTANI (Pituia) :D

TEORIA EM DESENVOLVIMENTO APLICADA À MULHERES

Obs: Base totalmente empírica e portanto parcial.

Nunca fui da turma das mais "descoladas", nem na época do colégio, nem na época da faculdade, mas também nunca fiz parte do grupinho das "pamonhas" (moscas mortas ou as tongas da sala de aula.)

Nunca fui nem a Mais nem a Menos…

Sempre fui Mais ou Menos… nem linda nem aberração, nem a mais inteligente nem a mais burra, nem a mais rica nem a mais pobre. Minhas amigas sempre se enquadraram no mesma classificação que eu… acho que os iguais se identificam na hora de formar uma turma de amigos…

Bom.. a teoria que estou tentando desenvolver é a de que as pessoas "mais ou menos" são as melhores. São as que se divertem mais, são as que tem chance de se dar melhor na vida e, porque não, de conseguir os melhores namorados…

As mais ou menos, se divertem mais porque não têm todo o peso de serem as mais lindas e não tem porque ficar se preocupando com o que os outros vão pensar, pois geralmente não chamam atenção (nem no lado bom, nem ruim) então fazem as coisas por si mesmas… As mais ou menos se divertem mais porque bebem cerveja porque gostam e não para mostrar aos outos o quanto são "malandras" com uma latinha na mão, as mais ou menos nunca vão deixar de aproveitar uma noite porque fumaram maconha como as mais descoladas… a Mais ou menos vai curtir a festa com as amigas, vai dancar pra se divertir e, se bobear, vai acabar indo embora bem acompanhada, mas esse não e o objetivo dela..

Têm chances de se darem melhor na vida porque ao contrário das pessoas mais populares e das mais ricas, não conseguem as coisas tão fácil ao longo da vida, geralmente tem que procurar um estágio pelos proprios méritos e não por indicação do pai ou pela beleza estonteante… As mais ou menos conseguem conciliar festas e trabalho, são responsáveis quando precisam ser, mas não vão se desfazer de sua vida social como as "menos" por causa de uma monografia, pois conseguem conciliar…

Tem a chance de terem melhores namorados porque ao contrário das mais lindas e populares, se dão mais ao respeito. As mais lindas querem os mais populares, que, conforme enlatados americanos, são geralmente seres desprovidos de muitos neurônios, e estão mais preoupados com o próprio penteado do que qualquer outra coisa (nunca dão valor para mulher que têm)… As mais ou menos geralmente conseguem jogar com as armas que têm e tiram proveito disso… então aquele menino mais ou menos que no fundo é tri gatinho, mas só não tem idéia do próprio potencial, acaba sobrando para as mais ou menos… (e não falo melhores em termos de beleza, pois isso é relativo.. falo dos melhores namorados, atenciosos, carinhosos, espontâneos, parceiros, que são capazes de fazer uma mulher rir…)

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Em busca do Alazão


Existia antigamente um rei que desejava ter um cavalo alazão. Ele despachou seus ministros aos quatro cantos do reino em busca do cavalo, disposto a pagar por ele até mil barras de ouro. Passados três anos, os ministros retornaram sem o cavalo. O rei ficou muito triste. Nesse momento, um ajudante disse:

-Alteza, eu consigo encontrar um cavalo alazão.

O rei deixou então que o ajudante partisse à procura do cavalo. Depois de três meses, o ajudante achou um cavalo alazão, que tinha morrido. O ajudante pagou quinhentas barras de ouro pela cabeça do animal e a trouxe para o rei. Ao ver uma cabeça de cavalo morto, o rei ficou furioso:

- Eu queria um cavalo vivo, e não um morto! O que vou fazer com essa cabeça? E ainda por cima, você desperdiçou quinhentas barras de ouro?!

Sem titubear, o ajudante respondeu:

- Se a cabeça de um alazão morto custa quinhentas barras de ouro, iamgine quanto vale um cavalo vivo? Agora o mundo inteiro sabe que o senhor, sinceramente, quer ter um alazão e está realmente disposto a pagar um um bom preço por ele. Em breve aparecerá um vendedor com um bom cavalo aqui na corte.

Realmente, em menos de um ano, apareceram três bons cavalos na corte do rei.

Conto extraído do livro "50 fábulas da China fabulosa", de Sérgiio Capparelli e Márcia Scmaltz. O Autor ficou curioso para saber a moral que os leitores tirarão da história.

Aparente Felicidade

Como comentei com o Eduardo, acho bacana a idéia de fazer um "Passa-ou-Repassa" (by Celso Portiolli :D) aqui no blog. É interessante que alguém sugira um assunto, dê seu parecer e o outro, da mesma forma, desenvolva o assunto sob uma nova visão. Para mostrar aos leitores a opinião de ambos inquebráveis que postam aqui. Claro, isso servirá para temas mais polêmicos e especiais, de maior reflexão, que mereçam maior atenção. Pode acabar rolando um fight ideológico :P hahaha

A felicidade de sentir-se uma pequena engrenagem da grande máquina motriz da sociedade, ou seja, fazer bem seu trabalho, ajudando para o bem da comunidade, ajudando o próximo, é uma satisfação boa. Quem recebeu uma educação altruísta, quando pequeno, sente-se assim.


Eu, quando comecei meu estágio, ficava constrangida com as tarefas banais que deveria realizar. Não queria ser arrogante, mas sentia minha capacidade mental menosprezada. Hoje, vejo que apesar de eu representar uma pequenina engrenagenzinha, sei que fazendo bem o que me for solicitado, por menor que seja, ajudará na otimização e no funcionamento da grande máquina da instituição a qual pentenço. E por mais bonitinho, mas realista, que seja pensar "Faço alguma coisa que ajudou indiretamente a sociedade a mover-se!", eu me sinto feliz. É uma forma de começar a galgar a grande montanha do profissionalismo, além de ter tido a recente oportunidade de conhecer ótimos companheiros de trabalho (e sabem que é verdadeira a minha estima, não estou fazendo um "agá").

Já me surpreendi vendo uma propaganda de porcelanatos, em que o maior apelo marqueteiro era a 'inveja das suas amigas'. Sentimento vil esse, ser "feliz" pela inveja alheia. Mas não sejamos hipócritas, todos nós fazemos isso, só não admitimos ou encobertamos nossos olhos pra não vermos a podridão da nossa natureza. Às vezes é até inconsciente - meu lado otimista, crente na benevolência humana, tentando dar seus ares! -,talvez seja cultural mesmo, aprendemos a pensar assim observando nossos próximos. Numa sociedade capitalista e consumista, que dá valor sobretudo às aparências, causar inveja é mostrar-se superior; e não é o objetivo do senso comum humano ascender socialmente, ambicionar o poder? Num mundo em que o poder dita as regras, tê-lo em mãos não é tentador? Tenho minhas dúvidas, se isso é convenção social ou é da real natureza humana, hábitos adquiridos pelos séculos passados.

O chique, o glamour, é o que comanda. Por mais socialista, comunista, desprendido de valores que alguém possa ser, duvido que não se sinta tentado pelos prazeres superficiais do consumo luxuoso. Isso é ser humano. Das minhas pesquisas pela internet, achei esse blog interessante, vale a pena ler essa postagem. Fala das dez coisas mais caras do mundo. Deslumbrem-se com diamantes, rubis, ouro e demais preciosidades. Preciosidades estas, sem profundidade. O brilho deslumbrante, vazio do diamante. Não estou sendo invejosa, e gosto de jóias. Mas é exagero todo esse luxo. Tudo isso em busca de status social. A eterna luta de classes, que o Marx tanto falava... E de profundo, que há nisso? Como discuti com o Henrique um dia desses sobre Língua Portuguesa, apesar de dar valor à aparência, não importa, a essência da comunicação que é fundamental. Assim como a Língua, de que vale toda ostentação áurea, se a pessoa pode valer nada? Ela é feliz com uma pepita de ouro? Também acordamos, Henrique e eu, que "Dinheiro não traz, proporciona alegrias" (nisso, o Eduardo já enfocou). É como disse Chico Buarque na letra de "Choro Bandido", as aparências imperam.


"Mesmo que os cantores sejam falsos como eu
Serão bonitas, não importa
São bonitas as canções.
Mesmo miseráveis os poetas,
Os seus versos serão bons."

.

Normalmente, não valorizamos de verdade o momento. Não é difícil ver alguém dizer da sua infância "Era feliz e não sabia."; daqui a alguns anos, essa mesma pessoa vai dizer de si "Na mocidade, fui muito feliz!'. Ora, seja feliz agora, reconheça a felicidade, pare de ficar se fazendo ¬_¬ (pra quem não sabe, esse smile "¬_¬" significa "olhar de canto, com ar de 'aff!', demonstrando certo desprezo") Felicidade é você quem constrói, com diamante na mão, ou com um colar de latão. Eu sei que sou feliz, e me dou tapas na cara - estou me valendo de hipérbole! Não sou masoquista, já disse! - quando a tristeza me acomete.

A Autora lembrou-se agora que, numa Páscoa passada, sua avó ofereceu-lhe um anel de ouro para presenteá-la. Ela aceitou, mas não sabia como brincar com um anel. Ela preferia um brinquedo de plasticão, made in china. Hoje ela sabe que o anel vale mais materialmente, e que com um anel, dá pra comprar muitos plastiquinhos felizes :D. Fora o fato dela ter adquirido sensibilidade para apreciar a beleza sutil de um pequeno brilho numa bela mãozinha delicada. A Autora também adora Charles Chaplin!

26 de janeiro de 2008

Felicidade?

Historicamente não sou conhecido poser uma pessoa muito feliz. Não foram poucas as vezes em que me perguntaram o que me trazia felicidade. Antes de chegar às causas, teria de definir o que É felicidade... É um "estado-de-espírito" ou uma condição? exitem pessoas que SÃO felizes, enquanto que há pessoas que ESTÃO felizes. Esse devaneio me recorda da diferença entre depressão e tristeza. Minha experiência pessoal diz que tristeza é um estado, algo passageiro e conseqüentemente uma condição (suas causas podem ser apuradas superficialmente). A depressão é contínua e residente, não é nada fácil encontrar sua razão de ser. Mesmo quando se "está alegre, ela permanece escondida em algum canto da mente, cochichando no seu ouvido... "estou te vendo... já volto". Acho que matematicamente poderia definir essas idéias da seguinte maneira:


DEPRESSÃO - Estado de alegria = 1 / SER FELIZ - Momentos de tristeza



Voltando à parte positiva, creio que felicidade seja uma combinação de paz interior com satisfação pessoal. Se ligarmos a televisão, qualquer comercial que passar nos dirá que a felicidade está na compra de uma televisão nova, de um apartamento melhor ou mesmo em um pacote de bolachinhas recheadas com um incrível novo corante azul! O consumismo traz algum prazer, não nego. Mas alerto que a felicidade, mesmo que eu a desconheça como natureza, não reside no lazer. Não é ficando em casa e jogando videogame, comendo boa comida, sendo acariciado por uma pessoas que se ama, nem desfrutando de estabilidade financeira que se atinge a felicidade. Sempre imaginei que essa paz e satisfação residisse no encontro de sua função na sociedade. Se sentir útil, fazendo algo do qual se goste deve ser o mais próximo da alegria que o ser-humano pode atingir.


Não estou aconselhando que as pessoas se tornem "workaholics". O lazer é importante para contra-balancear a atividade profissional, só não deve ser encarado como a finalidade, e sim como um acompanhamento. Quando fazemos uma refeição (equilibrada) a sobremesa vem por último, pois os pratos principais são as verduras, frutas, carnes e grãos. Se encararmos a sobremesa como uma "recompensa" acabamos por enxergá-la como um objetivo, o que seria inconveniente. Uma criança logo raciocinaria que quando não tiver de comer brócolis para satisfazer seus pais, poderia passar o dia à base de chocolates e guloseimas. O mesmo vale para o lazer.

O Autor não desistiu de encontrar sua utilidade na sociedade, uma que lhe gratifique e traga a alegria para seu horizonte. Nossa, dessa vez o Autor viajou legal na maionese!

Letras Maiúsculas

qual a real razão de ser das letras maiúsculas no alfabeto ocidental? recentemente criamos uma corrente (henrique e eu, aceitamos novos associados!) que defende a extinção das "letras grandonas". pensem bem, quantos movimentos e energia desnecessários desperdiçamos apertando a tecla shift no teclado?


sei que muitos irão pensar: mas as maiúsculas são importantes na marcação de novas frases e nome próprios... para estes eu respondo: e por acaso um ponto final já não é o suficiente para demarcar o território gramático das frases? quanto à aplicação em nomes próprios... sinceramente que diferença existe entre meu nome e um substantivo qualquer em uma frase? não preciso de fermento no "e" de eduardo para me sentir mais ou menos importante... :P



quem já estudou algum idioma que não use o alfabeto ocidental deve saber o quanto as letras maiúsculas são dispensáveis. já pensaram se os chineses tivessem variantes para ideogramas no início de frases? originalmente as "capitais" eram usadas para enfatizar palavras-chave em textos antigos. o advento dos editores eletrônicos possibilitou o emprego de recursos como o negrito e o itálico para esta mesma função. ainda assim continuamos presos à tradição das maiúsculas.

o autor tem nojo da elitização do conhecimento e detesta os "imortais" da academia brasileira de letras...

25 de janeiro de 2008

"No Pain, No Gain"



Pra quem desconhece, a máxima acima é conhecidíssima no meio fisiculturista (sim, falo dos "Zé maromba"), e passa a idéia de que sem dor, não há ganho, não há sucesso. De fato, faço musculação e, por experiência própria, se formos falar em hipertrofia (ficar musculoso, "porradinha"), a afirmação é verdadeira. Uma rápida explicação: pra inchar o músculo, ele deve ser estimulado com muita carga; muito esforço, implica dor posterior e durante o treino; se o cara mantém uma rotina de treino, o músculo sabe que será exigido novamente, e pra suportar esse esforço, ele cresce.

Após a breve introdução, afirmo:
"O valor que damos à conquista é medido através da dor que ela causou."

Não só no meio estético, em tudo na vida. É comum ouvirmos "Como custou-me passar naquele concurso!", "Não sabes o sacrifício que é a gravidez!", "Pra chegar até onde cheguei, comi o pão que o diabo amassou", "Fiquei até quatro horas da matina estudando!", entre outros lamentos. Me lembrei disto, pois ontem visitei a dona da academia que freqüento, que deu à luz na segunda-feira a seu pequerrucho fofinho. O procedimento utilizado foi cesariana, mas ela preferia parto normal à primeira opção. Por que sofrer à toa? Porque glamourizamos a dor. E por quê?

Acredito que pra chegar ao sucesso, algum sacrifício ou alguma dor será "cobrada". E quanto maior for a dificuldade do esforço, do investimento, mais intensos serão os parabéns e louros que o vitorioso ganhará. Creio que apesar das dores do parto, das noites em claro, dos foras levados, levar a dor a sério torna-nos mais infelizes. O bom é tirar proveito do que ela proporciona, ver o lado bonitinho da história. Eu, que já me acostumei à dor muscular, fico até curtindo ela, hehe.
Ah, é a minha estréia no blog! Quem vos escreve não é o Eduardo afeminado (apesar de não ter comentado sobre os colírios com perninhas que rondam a academia, a imagem do gostosão ali em cima poderia gerar equívocas interpretações sobre ele, eheh), é a Dani. O prazer é meu, e seu também. =P


A Autora está sentindo dores musculares irritantes, mas não quer ter orgulho disso, porque sabe que não há motivo racional para tanto, uma vez que a fofa não é masoquista. Ela terá orgulho dos resultados, não da dor. A Autora ansiava muito imitar o Autor nessa "balaca" de expor um último comentário sobre sua postagem, hahaha!

24 de janeiro de 2008

C2 - Praça XV

Quem me conhece sabe que sou contra a nutrição de sentimentos negativos e nunca aconselharia alguém a trilhar tal caminho. Sentimentos negativos apenas atraem mais eventos desastrasos...

Enfim, chega de baboseiras, vou ser abrir uma exceção: EU ODEIO O C2 (vulgo Praça XV)!!!


Era para ser a linha perfeita: pegaria ele a 3 quadras da minha casa e me deixaria na frente do Centro Administrativo. Quando eu tinha aulas todos os dias, me deixaria literalmente na frente da escola de administração. Uma linha tranquila, sustentada por usuários da terceira idade, sem marginais nem qualquer risco de violência. Mas NÃO! TODA maldita vez que estou chegando no serviço ele passa na minha frente como quem diz: "Viu seu bocó? se tivesse me usado poderia estar chegando confortavelmente no serviço agora..." ou pior, quando decido fazer usa da maldita linha na hora de ir pra casa, aguardo em média 20 a 25 min na parada (é costumeiro ouvir comentários do tipo: "puxa, mas esse praça XV está atrasado hein? não era para passar aqui pelas 18h").


Isso tudo sem contar que a linha tem o "privilégio" de contar com os PIORES e mais VELHOS, SUCATEADOS e ULTRAPASSADOS veículos da frota da Carris. Creio que quando estão para enviar um ônibus para o ferro velho mandam ele para a oficina e algum mecânico diz: "Humm, a coisa realmente está feia... mas acho que se eu apertar melhor a rebinboca da parafuseta, ainda dá para aproveitar na linha do C2..."

O Autor gostaria de ressaltar que é a favor de um transporte público de qualidade, e que ainda acredita no sonho da capital gaúcha receber uma linha de metrô (desde que não funcione como o praça XV).

23 de janeiro de 2008

Eu sou a Lenda

- "My name is Robert Neville. I am a survivor living in New York City. I will be at the South Street Seaport everyday, at midday, when the sun is highest in the sky. "


Começo o post com um alerta: caso estejam num momento delicado, ou emocionalmente fragilizados, não assistam esse belo filme. Explico: desde que vi "A vida é bela" não sentia vontade de chorar no cinema. (é, eu chorei quando o Roberto Benini deixa o filho dele... e dai? qualquer machão chora!). Se eu não estivesse morto por dentro, teria derramado alguma lágrima hoje...

Bem, para aqueles fortes e durões (ou duronas) recomendo o filme. Ele não é muito profundo em termos de reflexões, mas para quem gosta de passar alguns momentos de tensão, ele é um prato cheio. A única coisa na qual consigo extrair para refletir é sobre o limite da sanidade em situações de solidão como a que o protagonista passa.

Confesso que muitas vezes já imaginei como seria ficar sozinho, com uma cidade inteira vazia, sem restrições ou regras a seguir... Sei que muita gente já fez esse exercício mental numa esfera mais limitada: quem nunca pensou como seria ficar no shopping após o expediente comercial? com todas aquelas lojas bacanas para fuçar e brincar com o produtos? ou simplesmente começar a cantar no meio da praça de alimentação? Pois é, eu nunca mais vou fazer esse tipo de viajem depois de ter visto o filme...


No mais, o único ponto "fraco" no filme são os "zumbis" que embora bem feitos, poderiam ter sido interpretados por atores e não modelos digitais.

Dessa vez o Autor faz das palavras do protagonista as suas: "My name is Robert Nevile. I am a survivor living in New York City. I haven't seen another person in three years. If there is anybody out there. Anybody. Please."

21 de janeiro de 2008

Pílulas de Nanicolina

Como defensor da categoria, vou fazer aqui um desabafo baseado em fatos cientificamente fundamentados:

"O homens baixinhos estão para as mulheres assim como as meninas gordas estão para os homens".

Ok, ok, sei que vai haver meninas dizendo: "nada a ver, que bobagem isso... tu está recalcado com tua naniquês, etc..." Mas é fato. ponto.

Sim, muitas meninas já sairam ou tiveram relacionamentos com sujeitos menos favorecidos verticalmente. E antes que comecem a viajar, não estou dizendo que a baixa estatura impede alguém de ser "atraente". Assim como muitas gordinhas podem ser bonitas e atraentes fisicamente, e existem sujeitos que de fato dão preferência para este perfil, baixinhos também podem ser atraentes para algum segmento do público feminino. Mas garanto ser uma ridícula minoria.


Vou ser duro e direto: existem públicos-alvo para todas categorias, mas duvido que algum cara fantasie com uma menina muito acima do peso. Quando pedirem para que imagine uma mulher fisicamente interessante, a esmagadora maioria vai citar meninas médias, nem gordas nem magras, e a maioria "em boa forma atlética".

O mesmo vale para meninas; se solicitarem a descrição de um homem atraente, com certeza ouvirão algo do tipo: loiro ou moreno, ALTO, atlético, charmoso e elegante. (fora o rico mas dai foge do objetico aqui). Nenhuma mulher deve sonhar com um sujeito nanico, falo isso de fato: alguma leitora já sonhou que foi cortejada por um pintor de rodapé? Mesmo que conscientemente possam achar algum baixinho interessante, com certeza não será por seu porte e sim APESAR de seu porte. Se discordarem, porque não olham para os padrões de beleza que a mídia nos oferece. Desafio qualquer um a trazer um exemplo de celebridade masculina que seja baixinha e atraente (com exceção do Tom Cruise, um verdadeiro herói).

Não, não, não. Aquelas que forem alegar que os homens não olham para mulheres baixinhas, digo-lhes: por acaso a Sheila Carvalho tem mais de 1,65m? e a Cléo Pires? Salma Haiek? Ana Paula Arósio? poderia citar uma lista aqui, mas seria chover no molhado. Talvez os homens olhem por instinto primeiro para as mais altas? talvez. Mas com certeza olham para as mais baixas sem restrições a este atributo.

Antes de continuar, já aviso: se houver alguma gordinha lendo(gordinha de fato e não as meninas que ACHAM que precisam perder peso, ou que se desesperam por engordar 3kg como se o apocalipse estivesse no horizonte), não há motivos para alarde! é normal sentir-se chateada com esta situação. Infelizmente os homens dependem muito dos olhos para sentir atração sexual (talvez decorrente de julgar suas caças à distância). Resta o consolo de que basta apenas "querer" e malhar para resolver este engodo, enquanto que nós baixinhos nada podemos fazer para "crescer e aparecer".


O Autor, que entre um salvamento e outro no aquário, é feliz com sua altura, avisa que mensagens de piedade ou qualquer forma de consolar os baixinhos serão deletadas do tópico!

20 de janeiro de 2008

Homem de Colheres?

Durante minha rotineira lavagem de louça, tive um súbito filosófico: descobri porque não sou um homem de colheres. Primeiramente, cabe explicar: só uso colheres para tomar sopa, ou eventualmente comer sorvete. Arroz, feijão (grãos em geral) e mesmo bolo de festa de aniversário são consumidos com auxílio de garfos... Normalmente quando faço a lavagem da louça, os talheres estão representados harmonicamente em suas categorias... mas hoje, como estou só em casa, praticamente só lavei garfos e facas.


Essa interessante observação me fez pensar qual o verdadeiro motivo de preferir os garfos... Se compararmos o uso de garfos e colheres, percebemos que as últimas tem muito mais contato com a boca durante o consumo dos alimentos. A colher em geral adentra a boca do cidadão por completo, enquanto que o garfo não apresenta o mesmo contato durante o ato, (até mesmo por seu feitio esguio e fino, contrastando com a largura e ampla superfície da colher). Tomando esta análise percebi que de alguma forma talvez seja uma metáfora para personalidade do indivíduo. Não creio que já tenham feito uma pesquisa sobre isso, mas aposto que pessoas mais tensas e introspectivas preferem garfos a colheres, sendo o oposto recíproco. Já pensaram algum psicólogo oferecendo para pessoas: um garfo ou uma colher na hora de comer arroz?


O Autor as vezes se puxa nas viagens, mas garantimos que ele estava sóbrio durante a composição do texto.

19 de janeiro de 2008

Meu nome não é Johnny


Hoje assisti mais um filme que reforçou minha idéia a respeito da legalização das drogas. Para os desavisados, a película conta a história (segunda ela baseada em fatos reais) de um jovem de classe média, que de cheirador de cocaína acaba se tornando um traficante bem sucedido.

"Ele tinha tudo. Menos limite. João Guilherme Estrella era um típico jovem da classe média, que viveu intensamente sua juventude. Inteligente e simpático, era adorado pelos pais e popular entre os amigos. Com espírito aventureiro e boêmio, mergulhou em todas as loucuras permitidas. E também nas não permitidas. No início dos anos 90, se tornou o rei do tráfico de drogas da zona sul do Rio de Janeiro. Investigado pela polícia, foi preso e seu nome chegou às capas dos jornais. Em vez de festas, passou a freqüentar o banco dos réus. Sua história revela sonhos e dramas comuns à toda juventude." - sinopse extraída do site oficial do filme.


Não vou explicitar o final do filme para não estragar a história, mas deixo aqui o questionamento: tráfico de drogas equiparado a crime hediondo é justo? Para as leitoras, quem deveria receber uma pena mais grave? um estuprador ou um traficante? (por traficante entendo qualquer indivíduo que venda drogas ilícitas para terceiros, e não necessariamente alguém que empregue força ou violência em seus atos)

Questionamentos sociais/jurídicos/filosóficos a parte, o filme é muito bom... mesmo contando uma história triste, tem vários momentos de humor, aproveitando muito bem o talento do Selton Mello (só a cara dele já dá vontade de rir). O cinema nacional vai muito bem, obrigado!

O Autor aproveita a desculpa para postar uma fotinho da Cléo Pires, dona de uma beleza muito singular!

Paixão ou Amor?

Seguindo um conselho de nossa mais nova leitora (obrigado Danielle!) fui espiar o blog do Sr. Paulo Sant'Ana e decidi trazer um post que achei pertinente para alguns debates que andei estabelecendo:

Embora seja concorrente, seria injusto da minha parte não fazer uma propaganda: Blog do Paulo Sant'Ana


Filosofia do amor


Enquanto não me vem o lombinho assado, vou filosofando no guardanapo da mesa da churrascaria.

O amor não resiste a distância nem à proximidade.

A distância gela-o, a proximidade torra-o.

O amor só sobrevive ao frio temperado ou ao fogo lento.

A certeza é avessa ao amor. A certeza só é apanágio da amizade.

A essência do amor é a dúvida.

A segurança é inimiga do amor.

Para que o amor cresça e se incendeie é preciso que ele corra perigo.

No amor, a consciência da posse tem de estar sempre acompanhada do medo da perda.

Só o medo da perda pode levar ao cultivo cuidadoso da posse.

Só o "eu te amo" não basta como lema do amor. É imprescindível o "eu te amo cada vez mais".

Porque o amor é uma sucessão de degraus, é uma escalada incessante.

A estabilidade da paixão redunda em cansaço e fastio, é o fim do amor.

O amor é um rali, uma gincana, um kerb.

Só um Indiana Jones pode enfrentar as sucessivas armadilhas do amor.

Só os fortes amam, os fracos vão sucumbindo.

Exatamente como no vôo persecutório dos zangões na corrida altista da abelha rainha.

Aquele que cansa do amor, desaba das alturas.

Quem não quiser arriscar-se no jogo perigoso que leva às inefáveis delícias do amor, que permaneça no insosso do chão vegetativo.

E os que se verem tentados a amar, saibam que se atiram à glória ou à desgraça.

À felicidade ou ao abismo.

Se houve impacto especial no beijo ou no olhar, não tem mais volta.

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Na modesta opinião do Autor, o Sr. Sant'Ana mescla e confunde AMOR com PAIXÃO. Ambos são muito bonitos, mas bastante diferentes e não devem ser confundidos, pois são independentes. Cada qual tem suas qualidades, mas a Paixão é repleta de contra-pesos que a tornam intensa, mas superficial e passageira.


15 de janeiro de 2008

Piloto Imortal

Haaaaaaaaa! (como diria o lendário Sérgio Mallandro) temos um campeão hoje! Fico exultante em comunicar que nosso Imortal Lucas venceu uma importante etapa em sua trajetória: Após uma intensa batalha, na qual venceu provas teóricas, práticas, instrutores malandros e até mesmo a assistência psicológica do DETRAN, a CARTEIRA é dele!!! é dele sim senhor, e agora ninguém tasca!



Tremam pedestres porto-alegrenses, as ruas da capital tem um novo dono: LUCAS COLPO MARRAMARCO! estamos todos felizes com esta realização, e aguardamos um grande e farto banquete para festejarmos esta vitória. Não se deixe abalar pelas críticas daqueles(AS) que não enxergam em tuas contendas o suor derramado!



O Autor, nunca usa o celular enquanto dirige!

Teoria dos 3 Fatores

Conforme havia prometido, darei início à exposição de algumas de minhas teorias. a mais famosa, e que a maioria dos leitores já ouviu de minha boca, é a Teoria dos 3 Fatores.

Para ser mais preciso, o nome deveria ser "3 Fatores na Abordagem". Não é abordagem policial, como já ouvi alguns brincarem. Trata-se de uma explanação para determinar se um menino poderá ou não ter sucesso ao abordar uma mocinha em ambientes públicos. Lembrem-se, antes de criticarem, os seguintes requisítos devem ser levados em conta:
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a) Tanto a menina, quanto o menino não podem ter conhecimento prévio ou contato um com o outro. Portanto, excluem-se daí colegas de aula, serviço ou amigos.

b) A abordagem, (contato verbal) deve se dar em ambiente público. Festas, parques, fila do cinema ou mesmo dentro do ônibus são alternativas. Locais como salas de aula, trabalho ou semelhantes devem ser excluídos.

c) Ambos estejam em condições normais de nível alcóolico no sangue, pois como se diz por aí, cu de bêbado não tem dono (desculpem a grosseria).
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Bem, vamos aos FATORES:

fator 1: DINHEIRO...
Todos sabem que existem mocinhas gananciosas e interesseiras, que valorizam o poder econômico acima de outras qualidades. Para essas damas, um indivíduo que ostente um celular moderno, pilote um belo automóvel e se traje com as roupas de grife da última moda é um alvo e tanto. Mesmo que seja feio ou fraco de conversa, este sujeito terá alguma chance com as mocinhas da classe pistoleira.


fator 2: BELEZA...
Não preciso dizer que as aparências contam, e muito! Mesmo que as mulheres aleguem que a beleza interior é o que conta, beleza ainda é fundamental. Um rapaz estéticamente bem sucedido ( aí entram não apenas a beleza facial, como a boa-forma, a estatura, o porte e a elegância) sempre larga na frente. Façamos um exercício de imaginação: se você for menina, imagine-se em uma agitada festa, conversando com suas amigas e de repente o Brad Pitt (ou o Gianechini, ou o Rodrigo Santoro, ou então o Richard Gere, esse é batata, não tem erro) solicita sua atenção... Mesmo que ele fale uma porção de abobrinhas, a primeira reação da menina é conceder a oportunidade dele desenvolver uma conversa (se ele for capaz).

fator 3: HUMOR...
Este fator contém, paradoxalmente, a grande esperança de muitos meninos, assim como uma grande armadilha para os incautos... Por humor quero dizer a capacidade de arrancar risadas de uma dama. Não confundam com "cantadas xinfrins" do tipo: "não sabia que boneca falava"... ou "se machucou? quando caiu do céu?"... Ainda que seja carente de atributos físicos e de $$$, ele pode conquistar a atenção de seu alvo com brincadeiras ou piadas de bom gosto. Enquanto divertir a menina, ela irá tolerar sua presença. No entanto o rapaz deve manter-se atento para não exagerar nas brincadeiras e assumir um papel de "bobo da corte" inadvertidamente.

A moral desta teoria é bastante simples: demonstrar que qualidades como inteligência, simpatia, educação ou mesmo no caso de haver interesses comuns entre o par, de nada valerão no momento da abordagem. Os primeiros segundos são cruciais para o resultado da empreitada. É praticamente impossível transmitir simpatia ou educação através de algumas poucas palavras, mais difícil ainda seria descobrir os interesses da moça. Estes atributos só servirão num momento futuro, em que o casal já tenha estabelecido um relativo conforto para pesquisar outros assuntos, ou como poderia ser dito, adentrar numa esfera de maior intimidade.

Portanto asseguro: quando for abordar uma menina na noite, ou em lugares públicos, lembre-se disto rapaz: você só terá sucesso se conseguir se encaixar em um dos 3 fatores! Minha segunda teoria explicará como deficientes estéticos, monetários e até mesmo de humor podem "driblar" os 3 fatores para ter alguma chance na selva lá fora.

Só para compensar os leitores do gênero masculino que podem ter se sentido injustiçados pela exposição à foto do Brad Pitt, o Autor resolveu exibir uma foto da Daniele Suzuki (para ele uma das mais belas celebridades da atualidade) para fins de compensação com os marmanjos.



Após um longo inverno...

Após um longo inverno eu retorno eu estou de volta! (quem dera esse findi tivesse sido ao menos um curto inverno). Minha mão está melhor e vou arriscar um pouco de digitação.

Cabeça-de-chocolate:

Hoje no banho (sim, eu tomo pelo menos uma vez por semana), faltou meu xampu para cabelos oleosos e me vi com apenas uma opção: usar o xampu de chocolate da minha irmã. Nossa, quando derramei um pouco nas minhas mãos antes de esfregar na cabeça, fui tomado por um aroma tão delicioso que quase mordi meus dedos! Essa tal de escova de chocolate é um perigo! As mocinhas que usufruem desse tratamento correm sérios risco de levar uma mordida na moleira! Já pensaram? a festa ta bobando, as belas meninas dançando... chega um sujeito boa-pinta e quando a menina acha que ele vai tirar ela pra dançar o cara se avança no penteado caríssimo que ela passou horas no salão pra realizar! :P


Mau Camponês:

Meus últimos diálogos, quando converso a sério (sim, sou capaz disso, não é mito) tem incluído a expressão: "se colhe o que se planta". Tenho certeza de que só tenho plantado ervas-daninha no meu jardim... quando olho para a cesta com sementes, não enxergo outra coisa... será que sempre há opções para o plantio?


O Autor é um péssimo agricultor...


11 de janeiro de 2008

O Teórico

Muitas vezes descrevo aqui algumas teorias que elaboro durante o dia, com base em experiências próprias e principalmente observações. Elas nem sempre são brilhantes, tampouco inovadoras, mas em geral esclarecedoras. Vou postar uma lista com minhas principais teorias visando o fácil acesso para novos leitores. Recentemente fui acometido por considerável abatimento e vazio criativo considerável. Para completar, acho que estou desenvolvendo uma tendinite na mão direita, o que me tira a vontade de escrever textos mais elaborados. Peço a compreensão de todos neste momento difícil. Reforço que continuo buscando parcerias para o blog, além do interesse em receber textos de terceiros.


10 de janeiro de 2008

Indignação

Acabei de assistir a uma reportagem sobre a copa do mundo de futebol para amputados. Para participar, o jogador deve ser deficiente de uma das pernas (ausência completa do membro) para jogar na linha, ou ser carente de um dos braços para atuar no gol. Tirando a parte tocante da reportagem (parabéns ao Régis Roesing) que versava sobre a superação das dificuldades, o que mais me chamou a atenção (e indignação) foi outro trecho.

Os jogadores, um por um, contaram como ou porque perderam sua perna/braço. Em meio a acidentes de trabalho, 2 deles foram vítimas de ERROS médicos! O goleiro contou que caiu da árvore quando criança e devido ao mal atendimento acabou tendo de amputar o braço! Já o Choquito, meio-de-campo, contou que aos 18 anos sofreu uma fratura durante um jogo de futebol e como resultado de uma imobilização incompetente sofreu gangrena e acabou sofrendo a amputação.

Desculpem o palavrão, mas PQP!!! Eu compreendo que o risco do erro médico exista em operações delicadas e afins, mas em imobilizações de fratura??? É inaceitável que um País que desejar cediar uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada ofereça serviços de tão baixo calão aos seus cidadãos.



Ontem o Autor ouviu que ao seu futebol ainda falta força. Ele respondeu que falta apenas desenvolver força, habilidade, técnica e faro de gol para se tornar um jogador completo, hahahahaha...

9 de janeiro de 2008

é 100!

Ok, ainda estou 900 atrás do baixinho Romário, mas para quem está em fase de recuperação, creio estar indo bem. Ontem recebi minha Centésima qualificação positiva no ebay.



Eu brinco aqui em casa que a minha situação é semelhante à do carinha do comercial abaixo:



O Autor garante aos amigos leitores de que, mesmo já tendo comprado quase de tudo no ebay ou no mercado livre, ele nunca comprou um beijo (como o do famoso comercial, nem uma massagem como a do video abaixo).

Mais parabéns!

Mesmo não sendo leitora do blog, vou abrir uma exceção e postar uma breve homenagem à estagiária da Assessoria do DA (aqui da PGE) que esteve de aniversário dia 08/01, completando 12 anos! (até o cabelo ela fez, deve ter tido uma festa e tanto, pena que não comprou salgadinhos para nós) Parabéns Iashmin!

Aproveito pra dar as boas-vindas à Daniele, nossa nova estagiária na ERH e desejar boa sorte à minha irmã, pois amanhã estará realizando o exame da auto-escola (o prático). Espero que ela dirija melhor do que os pretendentes à Mario Kart do vídeo abaixo:



O Autor possui carteira de motorista Classe B desde 1999, e nunca recebeu uma multinha sequer... ele é um exemplo para a sociedade!


Huckabee + Norris

Lembram quando eu mencionei que temia a candidatura de Mike Huckabee alguns posts atrás? Pois é, se alguém não levou meu aviso a sério, agora não sobrarão dúvidas: O cara está com Chuck Norris ao seu lado! Cacildis!!!




Para quem ainda desconhece a lenda: NORRIS o mito

Algum tempo atrás o Autor deu de presente à sua irmã um bonequinho do Chuck Norris. Conta a lenda que ela o carrega na bolsa e nunca mais foi assaltada...

7 de janeiro de 2008

Espólio

Ontem estava organizando meus pertences e uma preocupação brotou na minha moleira: quando eu morrer, quem é que vai herdar minhas coleções???

Devo ter algo em torno de 2.000 a 3.000 revistas, incontáveis brinquedos, um montão de camisas de futebol... e nenhum herdeiro. Não sei se já expressei minha convicção, mas não amaldiçoarei nenhum infante com meus genes. Conseqüentemente não sei quem cuidará de meu legado quando eu me for... Seria muito triste imaginar minha família explorando meus brinquedos e recordando do quão tolo eu fui por deixar apenas bens materiais e tão poucas recordações...

O Autor as vezes acha que toda estupidez da humanidade é canalizada nele. O gênio conseguiu morder o lábio inferior pela terceira vez no espaço de dois dias...


Dá-lhe CAMARÃO!


Aê! Hoje comemoramos o aniversário do Camarão! (para os desavisados, trata-se de minha querida irmã) Como ando meio raso dos bolsos, resolvi fazer desta singela homenagem bloguística meu presente de congratulações! Quem também andou de cumpleaños foi meu amigão Lyllo (dia 04/01)! Sei que ele não tem o costume de entrar no blog, mas quem sabe ele não lê minhas bobagens sabendo desta citação honrosa por aqui? Bem, abaixo segue meu vídeo de homenagem para ambos:



O Autor segue contrário à exploração de crianças em números musicais, bandas de pagode e afins.

6 de janeiro de 2008

Wallpaper

Meu atual Fundo de tela no desktop (domiciliar):


No serviço o Autor gosta de variar diariamente o papel de parede conforme seu humor.

Huckabee? Urgh

Estou com medo, muito medo. Tomei ciência dos possíveis candidatos na próxima eleição para presidente do mundo. Até a semana passada eu achava muito legal que os democratas teriam um candidato negro, ou mulher. Tanto Obama quanto Hilary me parecem pessoas relativamente sensatas, e o fato de serem pioneiros (no caso de uma vitória presidencial) torna suas possíveis candidaturas muito simpáticas.

Ok, querem saber qual a fonte do meu medo? Os Republicanos... Desconhecia quais eram os competidores nas prévias dos elefantes... e não é que o candidato mais forte deles é um Pastor??? com todo respeito a membros de seitas, religiões e afins... mas por questões éticas eles não deviam se misturar com políticagem. Se com o Bush as crianças estadunidenses iam aprender sobre criacionismo, imaginem como será com esse maluco do Huckabee... Pela visão do cara os EUA hoje travam uma guerra MUNDIAL contra o terrorismo!


Quando o atual "presidente" venceu as últimas eleições, garantindo um segundo mandato, o Autor ficou 3 dias deprimido (mais que o normal). Não, ele não fala do grande molusco, mas sim do Bushinho. (se bem que, mesmo esperada, também ficou decepcionado com a reeleição do barbudo)

4 de janeiro de 2008

Cloverfield

O cruzamento de "Bruxa de Blair" com "Godzilla"...





Parece um filme bem porco, mas confesso que fiquei curioso...

O Autor dormiu no cinema quando teve a "coragem" de assistir Bruxa de Blair.


Máscara do Homem-aranha

Os leitores do blog que me conhecem faz algum tempo devem estar cientes do meu grande trauma de infância: a inexistência de uma máscara completa (que cobrisse toda cabeça por inteiro) do Homem-aranha. Passei muitas vezes pela indignação de ter que vestir uma "toca" que mal cobria meus cabelos

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Fonte: globo.com

De acordo com a ciência, dentro de alguns anos, os fãs do Homem-Aranha poderão ter uma roupa igual à dele, que permita escalar prédios e ficar suspenso no teto. O segredo da vestimenta é a tecnologia natural usada por aranhas e lagartos, que pode dar a humanos habilidades do super-herói. A descoberta foi publicada em estudo recente da revista científica “Journal of Physics: Condensed Matter”. No trabalho, assinado pelo italiano Nicola Pugno, da Politécnica de Turim, calculou a quantidade de efeito adesivo necessário à superfície de uma vestimenta para que ela suporte o peso médio de um adulto. O cientista concluiu que quanto maior a superfície de contato, menor deve ser a força colante. Para o estudioso, uma versão real da vestimenta do Homem-Aranha deve ter três características. Em primeiro lugar, ela deve ter propriedades adesivas. Em segundo, a roupa deve poder ser descolada da superfície facilmente depois de grudada. Por último, a vestimenta deve ter capacidade autolimpante. Esta característica é importante porque partículas de sujeira poderiam grudar na vestimenta, interferindo nas propriedades adesivas. De acordo como o artigo científico, a vestimenta do Homem-Aranha terá muitos usos, incluindo defesa, viagens espaciais e limpeza externa de arranha-céus, além, é claro, da diversão dos fãs do super-herói.
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Nossa, para quem desejava uma mera mascára, já pensaram como seria ter um uniforme inteiro? uau... acho que nem vou dormir direito essa noite!

O Autor já está planejando montar uma poupança com fundos destinados à compra deste uniforme!

3 de janeiro de 2008

I am BEOWUUUUULF!

Acabei de assistir ao filme " A Lenda de Beowulf" e como ando sem inspiração, resolvi trazer pro Blog uma avaliação do filme. Antes de entrar na resenha, cabe informar aos leitores que o filme é inspirado no antigo poema homônimo, escrito em inglês antigo com 3.182 linhas - mais longo do que qualquer outro poema em inglês antigo -, representa aproximadamente 10% do conjunto da literatura anglo-saxã. É tido como um dos mais célebres poemas épicos, um marco na lieratura medieval. Muitos personagens e trechos da história são oriundos de antigos mitos nórdicos (a história inclusive se passa na Dinamarca) da época em que a ocupação viking na atual Grã-Bretanha deixou suas marcas culturais.

Ufa, agora mirando o filme: talvez o mais interessante seja o registro de que toda película foi realizada através de renderização, ou seja, nada de atores... tudo é feito através de computação gráfica! Cada personagem foi elaborado após a captura e criação de modelos gráficos baseados em atores reais, como Anthony Hopkins e a bela Angelina Jolie.



O primeiro filme, do qual tive conhecimento, a empregar tal recurso foi Expresso Polar, onde o lendário Tom Hanks (esse é O ator) teve suas feições trasnportadas para softwares visuais e posteriormente dublou seu próprio "dublê virtual". Na época a idéia me parecia bastante estúpida, pois envolvia muito dinheiro e o resultado era deveras insatisfatório. No entanto, ao assistir ao filme hoje, observei alguns pontos bastante interessantes:

Se o espectador considerar o filme como uma animação (o que de fato é), o filme é bem executado ,e os efeitos nas cenas de lutas são magníficos. Elaborei o seguinte raciocínio: se o foco do filme são as batalhas e lutas, que atualmente são realizadas com pesada participação de computadores, por que não realizar logo TODO filme desta forma?

Pontos negativos: a tecnologia ainda deve em vários aspectos. Muitas vezes a sensação transmitida é a de se estar assistindo uma "apresentação de jogo para Playstation". Os rostos , principalmente a pele dos personagens mais jovens, ainda tem um aspecto "emborrachado" artificial. Além disso, todos personagens tem cabelos curtos ou presos... devido à dificuldade em se simular movimentos para fios individuais de cabelo, que está além da capacidade das máquinas atuais.

Creio que no futuro muitos filme seguirão esta vertente. Os atores não envelhecem, pelo contrário, podem envelhecer ou rejuvenecer quando o diretor bem desejar. Os modelos criados podem ser usados atemporalmente, e dispensam assinatura de contrato para 1 ou 2 filmes, e depois ficarem "se fazendo" na hora de assinar para um terceira continuação.

Acabei mal falando da história. Ainda que bastante distinta da lenda original, o roteiro é bem amarrado e os personagens, mesmo que pouco trabalhados, são relativamente cativantes. Recomendaria a película para amantes de mitologia, fãs de Sr. dos Anéis e demais interessados em fantasia ou animação em geral. O filme é recheado de analogias e metáforas de conotação sexuail. Minha companhia achou graça, mas ao término do filme concordou.

O Autor ficou pensando nas brincadeiras que os programadores visuais devem ter feito com o modelo virtual da Angelina Jolie... :P