29 de março de 2008

Índice da Maldade

Hoje, no expediente, a Danielle e eu discutimos sobre o quanto eu sou bonzinho e puro de coração. Bem, é óbvio que nem todos conseguem enxergar toda a bondade que existe por trás de minhas ações, ainda que eu reconheça que sou egoísta no fundo.

Assistindo agora a pouco o programa "Índice da Maldade" no Discovery Channel, decidi compartilhar com vocês a escala do Dr. Michael Stone, até por que em nenhum dos episódios que assisti ela foi explicada claramente:

Índice da Maldade (como no programa de TV)

01 Matam em defesa própria e não tem tendências psicopatas (pessoas normais);
02 Amantes ciumentos sem tendências psicopatas (também pessoas normais);
03 Cúmplices de assassinos: personalidade distorcida e com problemas anti-sociais;
04 Matou em auto-defesa, mas provocou a vítima de forma extrema;
05 Pessoas desesperadas com traumas que matam parentes abusivos ou outras pessoas para sustentar vícios. Sem tendências psicopatas e mostram remorso genuíno;
06 Pessaos impetuosas que matam em acessos de fúria, sem tendências psicopatas;
07 Narcisista psicótico, não-psicopata, que mata as pessoas próximas por um motivo (seja lá qual for);
08 Pessoas que matam em acessos de fúria;
09 Amantes ciumentos psicopatas;
10 Matadores de pessoas que estavam “em seu caminho” ou testemunhas. Ou seja, egocêntricos, mas não psicopatas;
11 Psicopatas assassinos de pessoas “em seu caminho”;
12 Psicopatas megalomaníacos que mataram quando ameaçados;
13 Pessoas com problemas de personalidades cheios de ódio em crise;
14 Psicopatas egoístas que montam esquemas;
15 Psicopatas à sangue frio ou assassinos múltiplos;
16 Psicopatas cometendo vários atos criminosos;
17 Assassinos sexualmente pervertidos, torturadores-matadores (o estupro é o principal motivo, não a tortura);
18 Torturadores-matadores onde o principal motivo é o assassinato;
19 Psicopatas que fazem terrorismo, subjugação de vítimas (tortura), intimidação e estupro (sem assassinato);
20 Torturadores-matadores onde a tortura é o principal motivo, mas em personalidades psicóticas;
21 Psicopatas que torturam até o limite, mas sem nunca terem cometido um assassinato;
22 Psicopatas que torturam, onde a tortura é o principal motivo (e matam)

Lembrando que a escala da maldade (”Most Evil”, em inglês) é baseadas em pesquisas sobre assassinatos e casos extremos de violência, não se aplicando, portanto a volantes como o Sandro Goiano ou ao aposentado Dinho. Alguém se habilita a classificar famosos criminos nacionais na escala? Onde entrariam o "Maníaco do Parque", Suzane Richtoffen (ok, não é assim que se escreve, eu sei) ou mesmo o garoto de 16 anos que anda nas capas dos jornais por ter matado 6?

Vítima de uma grande injustiça dos colegas de serviço, o Autor foi classificado como "neutro", ou seja, não é nem bonzinho nem "mauvadinho"... uma grande calúnia!


28 de março de 2008

Herói terceiro-mundista

O Grande lance dos super-heróis é que não importa o lugar ou a época, as pessoas sempre buscam alguém em que possam depositar suas esperanças de um futuro melhor e de justiça. Sempre achei que o País precisava de um super-herói nacional (não, o vigilante rodoviário não se encaixa, muito menos o Pedro e o Bino - é cilada! ou mesmo o capitão Nascimento) É necessário um "quê" de mistério e fantasia...


Abaixo segue um trailer do mais novo herói sulamericano: o Chileno Mirageman!



Ok, o lance é pra ser porco mesmo, mas parece divertido, pena que nunca será exibido nos cinemas nacionais!

parece que ele não aprecia "abraços especiais"! (ou o Barney mexeu com a acompanhante dele...)

O Autor já tentou idealizar um super-herói nacional, mas na situação do País até isso é difícil de imaginar...

24 de março de 2008

Judas saradão

Um post ainda sobre "reflexões acerca da Páscoa". Ontem, eu estava vendo o noticiário e passou uma reportagem sobre "a malhação de Judas" no Brasil.

Malhação de Judas ou Queima de Judas é uma tradição vigente em diversas comunidades católicas e ortodoxas que foi introduzida na América Latina pelos espanhóis e portugueses. Consiste em surrar um boneco do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos e jornal, pelas ruas de um bairro e atear fogo, normalmente ao meio dia. Cada país realiza a tradição de um modo, alguns queimam os boneco em frente a cemitérios ou perto de igrejas. No Brasil, é comum enfeitar o boneco com máscaras ou placas com o nome de políticos, técnicos de futebol ou mesmo personalidades não tão bem aceitas pelo povo. (Fonte: Wikipedia)

O que me espanta é o encorajamento à violência. "Vamos lá crianças, tem boneco pra todo mundo dar pau!" é saudável? Acredito que práticas de artes marciais, boxe (até o meu Body Combat, hehe) auxiliem as pessoas a relaxarem. No entanto, acho desnecessário para CRIANÇAS esse incentivo à violência gratuita. Acho anti-pedagógico e de caráter deturpador de valores (tais como a compaixão e o perdão).



Além disso, temos a questão das virtudes. Não diz a prece "Perdoai nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido"? Não somos incentivados por Deus a perdoar, ao invés de sair batendo simbolicamente em bonecos, expondo nossa raiva e rancor (injustificados, porque acredito que o pessoal vai lá pela porradaria, e não pela fé)? Tá certo que Judas é o ícone da traição a Jesus, e por conseqüência, à Igreja Católica. Mas se Ele o perdoou, quem somos nós para atirarmos pedras no "traidor"?

Ensinemos as nossas crianças o valor do perdão, para que no futuro, elas não saiam "caindo no pau" por qualquer briguinha ou discordância. É aí que nasce a violência social e reside a involução humana. E se há algum sentido na Páscoa, além da permuta de chocolates, que seja o de refletir a respeito da bondade e da fraternidade.



A Autora assume que já foi muito rancorosa - e ainda reconhece ser, mas bem menos! Porém, aos poucos, está tornando-se uma pessoa mais compreensiva, tolerante e capaz de desculpar os erros alheios - que muitas vezes ela mesma já cometeu ou há de cometer.

23 de março de 2008

Aspiradores

Hoje é meu último dia de férias, então resolvi dar uma mãozinha aqui em casa. Me encarreguei de fazer uma geral nos aposentos com o aspirador de pó. Sério, sempre achei divertido limpar a casa com o aspirador. Não chega a ser um prazer, mas é daquelas tarefas domésticas que podem ser divertidas se houver boa vontade.



Enquanto liquidava com o pó e os pelinhos das minhas cachorras na casa, fiquei pensando: "fantástico, este aspirador é uma bela máquina, imagino só se o motor fosse ainda mais poderoso!" Foi então que me caiu a ficha e compreendi porque tantos caras, principalmente tiozões, gastam fortunas comprando carrões que nem podem ser usados por completo nas nossas tristes rodovias nacionais. Não é o meu caso, mas consegui enxergar porque um carro potente pode fazer um sujeito se achar poderoso... se eu com um aspirador bacana já estava me achando...



Ao contrário dos muitos tiozões que investem em super-máquinas, a potência do Autor não está no motor de um aspirador de pó, tampouco num automóvel... :P

20 de março de 2008

Nos Velhos Tempos

Atualmente conquistar uma bela donzela depende em grande parte de qualidades como as que eu expus na minha teoria dos 3 fatores. No entanto as conquistas eram, ironicamente, mais fáceis para os rapazes inaptos ou mesmo deficientes estéticamente. Bastava ser rápido e bom de gatilho...



Velhos tempos... o Autor teria boas chances de desencalhar! hahaha


Nostalgia

Ontem, no rpm (aula de ginástica de ciclismo indoor) a academia, aconteceu uma coisa maravilhosa. A aula foi diferente, a professora usou músicas de outras aulas de ginástica da Body Systems (empresa que administra e divulga essas aulas de sua franquia). Essas músicas eram de aulas antigas. E essas músicas deliciosas me fizeram lembrar da minha adolescência. Não, é claro, que eu já seja adulta, hehe.
Faço academia há cinco anos. Mudou minha vida, tornou-se um "divisor de águas": posso dizer que eu era alguém antes e virei outra pessoa depois desse ingresso. Eu era uma guriazinha gordinha, discriminada pela aparência por meus imaturos e superficiais coleguinhas (crianças são malvadinhas!). A partir do dia em que comecei a malhar, com onze anos, fiz minha primeira aula de Body Combat, aula de ginástica inspirada em artes marciais. Apaixonei-me.

A partir daí, veio o amor verdadeiro pelo exercício físico, além do deslumbre advindo do glamour d'um ambiente decorado pela boa forma corporal. Já pensei até em ser profª de Ed. Física! Academia era o meu melhor passatempo, berço das minhas primeiras paixões platônicas e amizades verdadeiras.

Inspirada pelo Combat, e sem nada para fazer às tardes, conheci o fórum FEC (Força Especial Combat, ahaha, nome clichezão =D), que reunia praticantes da aula. Lá, conheci grandes AMIGOS. E é difícil eu considerar alguém como amigo. Trocamos msn (aliás, conheci o msn e o orkut por causa deles! Por volta do ano de 2003, 2004...), nos conhecemos. Entre eles, os mais queridos da FEC, a compreensiva e madura Mayara Roma, a queridona e com quem eu mais falava de relacionamentos amorosos Tati Campagnac (que, infelizmente, eu perdi contato..), o inteligente e fofo Rodrigo Guimarães (que me encontrou hoje no orkut! Fiquei tri feliz!), a doce e cômica Claudinha Pink(apelidada de "senzinha") e o QUERIDÍSSIMO Dudu Pierre (adoramos superlativos :D), que recentemente inaugurou um blog inteligentíssimo a respeito da Língua Portuguesa! Eu recomendo!

Hoje, eu consigo observar o quanto cada um deles acrescentou ao meu processo de amadurecimento, e como foram especiais. E como eu era feliz "pulando" naquela época! Eu adoro academia até hoje, mas aquela fase foi especial.
E é em homenagem a eles, "combatentes da FEC", ao que nós compartilhamos (mesmo online, pois eles estão espalhados pelo Brasil inteiro!), ao que eu aprendi com cada um, e, principalmente, à menininha alegre que gozava do simples prazer de movimentar-se nesses anos de suor intenso que eu dedico este post.





Dizem que a Páscoa é doce só por causa do chocolate. A Autora relembra a doçura do que se passou, e pensa que essa recordação ajuda-a na sua reflexão acerca do tema mais profundo desta celebração achocolatada, a Ressurreição: não a de Cristo, mas a de cada um de nós. Ela faz a alusão de que cada fase da sua vida que "morre", uma nova vida - enriquecida pelas reminiscências da anterior - começa. Deseja ótima Páscoa a todos!

14 de março de 2008

Diabo roqueiro, anjo funkeiro?


Nem estou com saco para elaborar algum texto que me dê desculpa pra postar essa imagem, mas como me matei rindo quando a vi, espero que sirva para dar algumas risadas. Esse post fica de homenagem ao Matheus, esteja ele onde estiver!

O Autor respeita todos os credos e religiões, assim como zela pela liberdade ao culto de correntes variadas do metal... :P

9 de março de 2008

VESTIBULAR

Estamos em um País supostamente livre e respeito o direito de cada organização realizar propaganda da forma que achar mais interessante. No entanto isso não muda minha opinião de que, os informes veiculados nos ônibus da capital gaúcha com a campanha do Universitário, sejam de extremo mau gosto. Me sinto bem a vontade para expor esta crítica: sou estudante da UFRGS, inclusive tendo ingressado nesta universidade depois de ter freqüentado o curso do universitário em 2001.


O slogan: "Fiz o universitário e passei na UFRGS" acompanhado da foto de estudantes sorridentes nos bumbuns dos ônibus me parece extremamente anti-pático, idiota e de certa forma arrogante. Qualquer um pode pegar e estender uma faixa na sacada ou janela da sua casa para exibir-se, no entanto toda vez que vejo as peças pelas ruas me desperta um sentimento de nojo: "e dai que tu passou na UFRGS?" vai se tratar criatura...

Mostrar seus alunos como "felizes campeões" está longe de ser algo que crie empatia. O universitário já realizou campanhas muito criativas anteriormente, sem precisar recorrer a esta forma vazia e sem graça de publicidade. Sem contar que acho ofensiva aos estudantes que não ingressaram na Federal. Sempre acreditei que um bom profissional surge do empenho do estudante e não da qualidade da faculdade que ele cursa. O mesmo vale para o cursinho que se freqüenta para entrar no nível superior de ensino.


A emoção da pressão de fazer o vestibular fazia o Autor sentir-se vivo...

7 de março de 2008

Emo

Se tem uma coisa que nunca me explicaram, é esse lance de emo. Ok, sei que a tribo se veste de preto, usa maquiagem e os meninos tem aquelas franjinhas sobre os olhos... mas qual a relação desse visual com o suposto sofrimento e agônia que eles sofrem? Tem alguma influência do Eduardo Mãos-de-Tesoura? por acaso ele foi um precursos desse fenômeno?

Bem, de qualquer forma eu achei esse vídeo e tive de postar... aproveito pra mandar um beijo pra Gabriela, que embora não seja emo, é uma simpatizante (se é que isso existe) e que deixou muitas saudades na PGE!



O Elmo era meu personagem preferido da Vila Sésamo... aliás, acho que ele sofria de hiperatividade...

6 de março de 2008

Homem-aranha pelo mundo

Depois de 3 sucessos nas telonas, o homem-aranha voltou a ser um herói internacionalmente conhecido. Porém, o que muita gente desconhece é que ele já teve 2 versões regionalmente "adaptadas":

ITALIANA


NIPôNICA:



Quando era menor do que já é, o Autor cansava de ir na locadora alugar a fita que continha o episódio piloto do live-action que tentaram fazer do aranha no início dos anos 80... (episódio piloto só, pq de tão ruim ficou só no piloto... hehe)

3 de março de 2008

Volta às Aulas! ( e à Realidade)

O relógio tocou, minha mãe veio me acordar. Eram seis e meia da manhã. Eu sei que é vergonhoso admitir a forma de meu despertar, em vista a minha idade, mas eu tenho sono pesado. Como eu fui dormir tarde, acordei cansada. Tomei café-da-manhã, arrumei-me. E saí de casa rumo ao colégio. (Abaixo, a fachada do Colégio.)





Hoje foi um marco. É o último "primeiro dia de aula" que eu vou ter como juliana (= aluna do Colégio Júlio de Castilhos), um colégio que tem sido muito gostoso de freqüentar. Parece ser a última vez que as coisas começam na boa. Eu não sei se é bobagem minha, mas como secundarista, eu tenho um temor por vestibular, faculdade. Mais que isso, o temor é mais profundo, eu reflito: é o de sair das asinhas dos pais. A tão sonhada independência vem acompanhada pelo receio de abandonar velhos - e bons! - hábitos de dependência. De que adianta ter uma casa própria, se a louça suja da cozinha, a sala desarrumada e o banheiro imundo, é você mesmo que vai ter que limpar? Não que eu seja muito mimada, mas evitar a fadiga sempre é bacana, hehe
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Revi alguns colegas, alguns amigos, alguns nem tão amigos, alguns que eu nem sei se são amigos, enfim. Aulas de início de ano são boas porque são leves e de apresentações. A de hoje, foi marcada por protesto contra a sufocante falta de zelo com a Educação Pública gaúcha.
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A primeira aula, de Literatura, foi cansativa e com a mesma professora do ano passado, o terror profª Mallmann! (quase todos os alunos rodaram com ela no ano passado; a filha-da-mãe me deu um insatisfatório sete num trimestre! ¬¬)
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Já a segunda aula, teve um quê de delícia: foi de Química. E o que houve de delicioso? A professora conversou conosco, e tocou num assunto que eu achei muito oportuno: o valor que damos à educação, tópico que ficou borbulhando na minha cabeça, cheio de idéias para desenvolver. Falou também daquelas coisas clichês do tipo "pense no futuro, o mercado de trabalho está exigentem, blá³". Assunto clichê, mas ainda que muitos levassem a sério os conselhos, talvez não virassem "Zé Ruelas" no futuro... A professora, além de parecer super bacana, me deu uma motivação positiva, uma prontidão e um desafio ao "maravilhoso mundo da Química". Senti, com gosto, o ano escolar começar bem.
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Por outro lado, o ano não começou bem. Precisamos acordar à realidade: o ensino público gaúcho vai de mal a pior. O governo Yeda está unificando turmas, superlotando-as (a minha parece que vai contar com 35 "bonecos"!), e assim, prejudicando a dinâmica e aprendizagem do grupo. Além disso, nossa biblioteca tem horário restrito, quando antes ficava aberta diariamente! Corremos o risco de não termos aulas de laboratório por falta de professor que prepare as aulas (vejam bem, não é falta de material ou local, é falta de professor mesmo!). Ironicamente, como foram unificadas muitas turmas (de 100, passamos a ter 60, segundo uma professora), muitos professores foram "expulsos" do colégio, permanecendo somente aqueles que são nomeados e que têm tempo de trabalho no Julinho. Veja que graça: nós, em busca de professor auxiliar nas aulas de laboratório (cuja presença é obrigatória), e a Secretaria de Educação tirando-os de nós. O plano, pelo que discutimos na aula de Sociologia, parece ser o remanejamento do corpo docente das escolas públicas do Estado do RS, para possibilitar a demissão dos professores contratados, com a desculpa de reduzir gastos. Daqui a pouco, o ensino público será privatizado! Por exemplo, uma grande profª de Química que tive no meu 1º ano, a Marcilene, saiu da escola. Além da perda, como ficarão nossos laboratórios?
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A biblioteca e, principalmente, as aulas experimentais são importantes ferramentas de estímulo ao aluno a aprender. A fonte bibliográfica como meio de informação e aprofundamento teórico, e as aulas práticas, como forma do estudante ver, presenciar, observar, sentir como a teoria é aplicada. Eu só gosto de alguma coisa quando vejo fundamento, quando vejo razão em estudar, quando vejo pra que vai me servir. E se eu vejo graça, fica prazeroso! Aí, torna-se uma emoção que só! =D E tem coisa mais legal que fazer "mágicas" de Física ou Química? Sim, estou sendo bem infantil e ingênua mesmo. Tem coisa mais gracinha que misturar dois líquidos e observá-los tranformando-se num líquido pastoso e colorido? Ou acabar com o fogo da vela tampando-a com um refratário? É, eu fico bem bobinha e alegre com essas pequenas e simples experiências de aula.
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Não há coisa melhor na vida do que aprender, conhecer. Você começa a ver as coisas sob um novo ângulo e entende porque as coisas são como são. É apaixonante, eu me sinto até mais viva, interagindo com o que aprendi, entendendo essa interação. Dá satisfação, dá até uma sensação de "não estou sozinha". Pode parecer papo de louco para quem não entende, mas para mim, não há coisa mais instigante.



A Autora ressalta que a terceira aula que teve, a melhor e última do dia, foi a de Sociologia. A Autora simplesmente ADORA discutir com sua professora socialista (que já foi sua no ano passado, mas na disciplina de "Estudos Contemporâneos") sobre questões sociais. Também, ela sentirá falta do seu colega capitalista, Matheus, que trocou de colégio, pois apesar de não gostar muito dele, o colega apresentava argumentos plausíveis nas nossas acirradas, calorosas e produtivas discussões em sala de aula.

Mapa da Felicidade


fonte: http://www.le.ac.uk/users/aw57/world/sample.html

Muito têm se discutido a respeito de felicidade, como conquistá-la, etc... Não é que nas minhas perambulanças virtuais em esbarro com este mapa? Ele é resultado de uma pesquisa da Universidade de Leicester, que procurou mapear a felicidade ao redor do globo. Como felicidade não é algo objetivo, não acho válido pensarmos nisto como um termômetro de alegria, mas sim uma idéia sobre condições de vida e bem-estar social.

Viram que o Iraque, Afeganistão, Coréia do Norte, e se não me engano a Somália estão cinzinhas? será que nem se deram o trabalho de perguntar pros locais se eles estavam felizes??? que preconceito!

Já os Venezuelanos estão beeeem vermelhinhos! Será algo que o Chavez põe na água do povo? puxa, até a Colômbia com todo problema do narcotráfico é mais feliz que nós! Não sei como foi feita a pesquisa, mas espero que as pessoas lembrem do quanto estão insatisfeitas nas próximas eleições. Eu sempre ouvi falar de uma alta taxa de suicídios nos Países nórdicos, mas pelo visto isso é conversa mesmo, os vikings de lá estão bem felizes, junto com os Norte-americanos e Australianos...

O Autor acha que a Rússia ficou amarela na pesquisa, porque no momento do levantamento faltava Vodka no local, hehe...

Férias

Ainda não engoli bem a idéia, mas amanhã não irei para o serviço. No dia 20 de Março de 2006 eu ingressei na PGE. Daquele momento até hoje só havia tirado 4 dias de férias, quando em vão tentei fazer minha monografia. Pois é, resolvi tirar mais 20 dias pois conforme o Estatuto do Servidor Público do RS, temos que gozar nossos 30 dias de férias dentro do prazo de 2 anos, ou este período expira.


Vou ser bem sincero: não estou com a mínima de tirar férias. Nunca gostei de férias, em geral sempre gastei meus verões sem fazer nada de produtivo, tão pouco relaxar. Desta vez vou pôr em andamento alguns projetos pessoais, estudar um pouco, cuidar da minha saúde e principalmente: romper a inércia que me impede de chegar à formatura de meu curso.

Eu nem deveria chamar isto de férias, mas fazer o que... blergh...
Seja como for, não estarei me ausentando do blog. Prometo postar mais durante este período...


O Autor nem saiu direito de férias e já está triste porque perdemos a Gabriela de novo para o serviço público municipal... maldita prefeitura por seduzir nossa colega com seus milhões... :P Quanto às imagens, bem o autor pelo menos pode enfeitar o blog né?


2 de março de 2008

Go Hard or Go Home!

Ontem houve o WorkShop (ou, simplesmente, WS) trimestral da Body Systems. Vou explicar. A cada três meses, a Body Systems - que é uma empresa que gerencia programas de aula de ginástica coletiva - lança novas coreografias e músicas para essas aulas, para não ficarem repetitivas, ultrapassadas, etc. Ela administra esses programas no Brasil, e agora, na América Latina; é uma representante da empresa que criou as aulas, a Les Mills. Então, é um grande evento direcionado principalmente aos professores dessas aulas. Provavelmente, você já deve ter visto numa academia aulas com "Body" na frente do nome - Body Combat, Body Attack, Body Pump, além do Power Pool e Power Jump. São essas as tais aulas(na verdade, só os "Power" que são criações da BodySystems, os "Bodies" são da Les Mills). Todas as aulas duram por volta de uma hora.
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Neste WS, soube que os alunos poderiam participar (a menos que pagassem a salgada taxa de R$20,00 ¬¬), então fui lá. Foi no G.N. União, local que eu custei um pouco pra achar, mas consegui não me perder :D
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Então, cheguei na fachada do clube e encontrei minha ex-colega de academia e então professora de ginástica Nathi, que me acompanhou durante o dia. Quando fomos na lojinha, comprei uma calça de street dance da aula Body Jam(aula de dança) e uma bermuda do Combat (aula embasada em artes marcias, que simula lutinhas. É a minha preferida :D).Voltamos ao ginásio e esperamos pelo início do Body Combat.


A aula havia começado. Era muito emocionante. Muito legal mesmo! Apesar da falta de ventilação e eu ter suado até não poder mais, a aula estava forte, bacana, agressiva, bem tri! A empresa faz um merchandising tão forte, que tu sai de lá achando que ginástica é a melhor coisa do mundo e tal. Mas a sensação de fedor e do corpo todo suado dá uma satisfação! :D



Depois teve a aula de dança. Eu, que estava mais pra lá do que pra cá de tão cansada, fiz a aula. Mas é tão bom dançar, a sensação é tão gostosa, e eu tava com tanta saudade da aula - que foi retirada da academia -, e um dos professores era tão bonitão e tão bom dançarino(hahaha XD), que eu só dava sorrisos! A aula começou com um ritmo meio dance disco, bem na boa, só pra aquecer. Depois, uma salsa bacana. Aí, um bloco de músicas de hip hop, a parte street dance da aula: cerca de 5 músicas com uma seqüência de passos, que ia progredindo. Ou seja, na primeira música, você aprende três passos; na segunda, você aprende mais dois e junta com os três primeiros; logo, na última música, a coreografia fica super bacana e de nível de dificuldade maior. Fica lindo! Após, tivemos um bloco de músicas do estilo House (dançante, tipo 'vou dançar na night').


Na última música do bloco, linda e emocionante, quando tinha uma multidão de dançarinos dançando na maior alegria, eu me surpreendi: o professor bonitão se emocionou. De verdade! De princípio, não acreditei, pensei que ele estivesse pasando mal. E eu pensei "ah, ou ele tá fazendo um H ou tá querendo aparecer". Mas pensei melhor: como estou terrivelmente condicionada a ver as coisas sob um olhar pessimista! Tá certo que a sociedade é hipócrita, porém, imaginando-me no lugar dele,eu vislumbro o quão seria emocionante observar uma multidão em plena coreografia, sorrindo, brincando, sob aquela música maravilhosa, aquelas luzes e chuva de papeizinhos brilhantes, o suor escorrendo, aquele calor no corpo que não pára, a falta de fôlego, e uma alegria que fica no rosto e dá gosto de ver. Parece mentira, até coisa pra inglês ver. Mas eu sentia sinceridade no mocinho. Dançar é tudo de bom, não é impossível se emocionar. E que saudade que me dá!


Eu queria fazer a aula de Power Jump (aula em cima de um trampolim, de pular e tal), só que não havia número de trampolins suficiente em relação ao público que faria a aula ¬¬ Então, fiquei chupando o dedo, só observando a aula. Vocês podem pensar "mas após duas aulas cansativas, mais uma?!". É, pois é. É emocionante, vale a pena tirar energia do nada :P Assim que a aula terminou, e a Nathi a fez (porque ela dá aula de Jump), fomos para casa. Ah, a modelo da campanha de promoção da aula de Power Jump das fotos acima é a Renatinha Künzel, um doce de pessoa que já tive o privilégio de ter como professora de Body Jam =D

A Autora, que além de ser rata de academia assumida, ficou tri feliz de saber que a Gatorade tava dando de graça os seus isotônicos de Tangerina :D A pobre da Autora tomou uns três bem gelados e saiu tri feliz de lá!
*O título do post refere-se ao slogan da aula Body Attack, que é da franquia Body Systems e é a aula de aeróbica mais puxada de todas!