Lei de PORTISH

Obviamente essa não vai ser compreendida por todos leitores do blog (que devem ser 2, se eu tiver sorte), mas vou tentar explicar o que é a "Lei de Duval":

Aqui no serviço, uma de minhas tarefas mais rotineiras é a composição de Certidões. Eu busco a pasta do indivíduo, vasculho tudo que já saiu publicado sobre ele nos Diários Oficiais do Estado e vou jogando num documento de word. Por fim dou uma rubricada, minha chefe autografa e nossa diretora Carimba. Pronto, acabou, era isso... parece fácil, mas as vezes é bem enjoadinho... tem uns ex-servidores que foram incorporados à Defensoria Pública, e a vida deles é uma bagunça.... o que nos leva ao Sr. Duval.

Esse cara passou umas 3 SEMANAS nos achacando atrás de uma certidão pra que pudesse se aposentar com uns tostões a mais... TODO maldito dia ele ligava e perguntava se o documento estava pronto, sendo que dependemos da Secretaria da Fazenda pra atestar os regimes de contribuição previdenciária... Bem, no final o xarope levou o que queria, o que prova que no final os chatos sempre se dão bem...

Ta rapá, mas e onde entra a Lei de Portish? bem, na minha ex-equipe também tinhamos pessoas que cobravam por seus direitos regularmente... e isso é correto, bacana e admirável. No entanto quando a gente explica, informa e a pessoa continua insistindo é MUITO CHATO... ou seja, todo lugar tem o seu Duval ou, no caso da minha ex-equipe, o seu Portish. Finalizando, a moral da história: cobre seus direitos... seja chato... insista... mas não NO MEU SERVIÇO! vá de reto satanás!!!