22 de fevereiro de 2008

Relação Mãe-filha comtemporânea

Dois fatos marcaram o expediente hoje. Primeiro, aproveito para desejar que nossa ex-colega Ana Paula volte a nos visitar com maior freqüência (sentimos sua falta Ana!). Já o segundo fato derivou de uma conversa que acabei apenas por ouvir e extraí algumas observações.

Quem nunca ouviu a expressão: "nossa, ela arranjou um partidão!"? Uma geração atrás as mães (muitas vezes donas de casa) tinham como preocupação ver suas filhas bem acompanhadas por um cavalheiro que fosse capaz de sustentar um lar financeiramente. Essa visão nascia da idéia onde o homem provê a casa com dinheiro, e a mulher, com dedicação e suor.



No entanto nem tudo é simples assim: por trás existe a angústia materna em garantir que a prole seja protegida após a eventual "partida" dos genitores. Um "bom partido" não apenas garante o leitinho das crianças como também serve de apoio moral, emocional, etc... É natural que após anos de dedicação na criação de uma filha (que banhadas por preconceitos defasados é mais indefesa que um filho varão), sua mãe queira garantir que não lhe falte companhia depois da morte.


Acontece que a sociedade evoluíu muitos nas últimas décadas. Fruto do crescimento de divórcios, muitas mães modernas criam seus filhos sozinhas, ou sem o apoio efetivo dos ex-companheiros. O resultado desse esforço e dedicação freqüentemente dificulta o encontro de um novo parceiro e eventual relacionamento duradouro. Some-se ainda a quantidade de jovens, que por motivos econômicos (entre outros) saem de casa mais tarde, e temos uma panorâma reverso! Esse fenômeno ocorre com maior intensidade na relação entre mãe e filhas, pois estas possuem maior compaixão e capacidade de valorizar o esforço materno do que os filhos.

Para não "abandonar" a mãe na rotina da solidão, muitas jovens receiam deixar o lar materno para formar família com seus parceiros, tudo para que não aconteça com suas mães o que outrora ocorria com as "solteironas". Como construirei minha família relegando a companhia da mulher que tanto sacrificou em sua vida para me criar? que tipo de ingratidão é esta? Me parece que este é apenas mais um dos dilemas que a sociedade moderna está tendo de enfrentar. Como resolvê-los? Se alguém descobrir me informe que escreverei um livro e ganharei milhões com a publicação e e palestras, hehehehehe!

Embora admire o esforço das mães dolares (mesmo com a desvalorização da taxa cambial), o autor crê ser mais saudável que toda mulher desenvolva uma atividade profissional paralela às tarefas domésticas para a harmonia de qualquer relacionamento, inclusive o familiar.


Prêmio "Best Mummie" do blog!


3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Edu!!A historinha da preocupação das Mães com o tal "partido", na minha opinião está relacionada a velha história de que as Mães cuidam dos filhos e o homem trabalha, com certeza, hoje depois de tanta luta pra conseguir a igualdade de direitos e responsabilidades dos homens, na hora que um casal pensar deixar descendencia, resurgirão as teorias ancestrais de que o homem sustenta e a mulher cuida da casa e filhos, claro que essa teoria só serve para aquelas que querem educar seus filhos, e não simplesmente jogá-los na creche, e seja o que Deus quiser!!!
Já sobre sair de casa, acho que depois que te casas e estás longe da casa dos pais, a relação se fortifica ainda mais, viu!! hehe
Falando nisso...acho que não te contei...CASEIIIII fazem 2 meses já!! hahahaha Um beijooo da Jana.

Anônimo disse...

Vai trabalha...ta achando q é servidor publico!!!!!!

hahahhahahhaha........

Semana q vem vo passa ai na PGE para visitar os irmãos...

Danielle disse...

Eu acho fundamental um exemplo feminino e masculino para uma criança ter uma "noção de mundo", a partir dos dois gêneros. Apesar de ser totalmente a favor do casamento gay, e não duvidar do zelo advindo dos casais homosseuais para com sua prole.

O divórcio dos pais deixa consequencias psicológicas em muitas crianças(pelo q eu já notei em meus coleguinhas; como insegurança, agressividade, carência e tal ). Ter o exemplo de amor e união em casa é saudável para o crescimento e formação de caráter amoroso da criança (como eu sempre digo, "ursinhos carinhosos")

Minha mãe sempre diz q eu vou abandoná-la quando crescer. Eu digo q não é verdade, mas ela já está conformada. Chega uma hora que cada um tem q seguir seu caminho, e tu e tua mãe têm q entender isso; não é abandono, não é ingratidão: é só o curso natural da vida. (pseudo-filosófico mode [on]) Claro que não é a mesma coisa, mas nada te impede visitar nos findis e tal. O amor não diminui, mas daí tu tem outras prioridades, um núcleo familiar próprio, que merece melhor atenção. E olha, não adianta: morar com a sogra/mãe é cilada. Corre, Bino! xD

Se tu roubar minha idéia inexistente, eu vou cobrar meus 'róiatis'!(royalties) XD